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Archive for março 2008

 
Páscoa: dia de festa, de chocolate e de moderação
 

Crianças pequenas precisam de festas, não só as individuais, de aniversário, como também as coletivas – entre elas, a Páscoa. Pelo seu profundo significado, esta data merece uma verdadeira celebração à vida, a ocasião perfeita para as manifestações de carinho e afeto. E as crianças, por resumirem o espírito de renovação e alegria, não podem ser esquecidas.

Nos seis primeiros anos de vida, toda criança precisa de festas e de figuras mágicas que aumentem a sua confiança no futuro e assegurem que ela é bem vista por elas. Ganhar um presente da mamãe e do papai é, para ela, normal. Mas ser lembrada pelo Coelhinho da Páscoa, que não é da família, torna-se para ela, um acontecimento altamente estimulante, porque são pessoas "de fora" reconhecendo suas qualidades a ponto de premiá-las, o que é ótimo para a auto-imagem e para a auto-estima.

No entanto, para esta época é preciso também de cautela, pois o chocolate em excesso pode comprometer a saúde do seu pequeno.

Veja a seguir as orientações que preparamos para que você atravesse esta data com muita alegria e sem aborrecimentos:

Os especialistas sempre se dividem em opiniões quanto ao consumo do chocolate.

Alguns reafirmam o poder que o chocolate tem de tornar as pessoas obesas e outros priorizam o valor nutricional do chocolate, colocando-o como um alimento importante em nossa dieta.

Veja o que eles dizem:

Chocolate não causa obesidade

Alguns estudiosos acreditam que os produtos de chocolate não são os responsáveis pela obesidade ou diluição de nutrientes necessários. Segundo esta visão, estes produtos proporcionam uma parte dos nutrientes necessários em uma dieta. Afirmam ainda que numa barra de chocolate recheada há mais riboflavina e cálcio do que no pão integral, e mais ferro e magnésio que numa maça.

Chocolate causa obesidade

Já alguns nutricionistas, afirmam que o excesso de calorias para quem não tem necessidade pode resultar em obesidade. Além disso, o chocolate, por seu alto teor de gordura, pode causar problemas cardiovasculares ou outras erupções em peles oleosas, além de alergias. Apesar disso, afirmam que os compostos estimulantes presentes no chocolate, tais como a cafeína e teobromina, não fazem mal à saúde.

Use o bom senso

No entanto, o melhor para a mãe, neste momento, é usar o bom senso.

Sim, é verdade que o chocolate é considerado alimento, uma vez que contém 1/3 de leite, 1/3 de açúcar e 1/3 de cacau, o que equivale a proteína, energia e gordura. Constitui-se numa fonte de potássio, cálcio, magnésio, vitaminas do complexo B, além de auxiliar pessoas com fadigas físicas e mentais.

Por outro lado, o chocolate é, sem dúvida, um dos alimentos que mais engordam. É fácil entender porque tanta gente ganha peso durante os feriados da Semana Santa. Se já sabemos que uma criança em cada quatro precisa perder peso, não podemos manter a tradição de presentear a todos com os hipercalóricos ovos de Páscoa. Lembre-se que mesmo os chocolates dietéticos são muito ricos em calorias. Se é seu filho quem precisa perder peso, previna antecipadamente os avós, padrinhos e tios de que qualquer presente será mais bem-vindo do que os chocolates.

Se, apesar de tudo, você continuar achando que o chocolate é insubstituível, a tabela de calorias dos chocolates vai ajudá-la a escolher um que seja menos calórico. Não se esqueça de que os teores calóricos estão calculados para 100 gramas. Os ovos de Páscoa são numerados de acordo com o peso. Com uma conta simples você poderá calcular a quantidade total de calorias do ovo que está comprando ou ganhando:

Tipo de chocolate

Calorias por 100 gramas
Amargo

544
Ao leite

568
Branco (tipo Galak)

530
Com castanhas

534
Crocante (tipo Diamante Negro)

515
Dietético

540

E vale lembrar que não se deve oferecer chocolate para bebês com menos de seis meses. E mesmo os maiores não devem comer exageradamente, pricipalmente se não estiverem acostumados.

Denise Donadio Castilho
Nutricionista


*As informações sobre o chocolate retirei do site http://guiadobebe.uol.com.br/bb1ano/pascoa_dia_de_festa_de_chocolate_e_de_moderacao.htm através de pesquisa na internet.

 

 

Síndrome da Morte Súbita Intantil – SMSI

  

A síndrome da morte súbita infantil (SMSI) é a morte abrupta e repentina de um bebê que permanece sem explicação mesmo após investigação e autópsia completas. Também conhecida como morte do berço, pois acontece enquanto o bebê está cochilando ou dormindo à noite, a síndrome da morte súbita infantil é a maior causa de morte entre os bebês. Ela ocorre mais freqüentemente nos primeiros quatro meses de vida, em geral no outono, inverno e no início da primavera.

O que causa a SMSI?
Ninguém sabe a causa ou causas da SMSI. Médicos e pesquisadores descobriram que não é apenas um fator e sim uma combinação de fatores. Dentre esses fatores pode estar um defeito anatômico do cérebro, uma anomalia do sistema imunológico, um distúrbio metabólico ou uma irregularidade do batimento cardíaco. A hipótese é de que quando o bebê, com qualquer um desses problemas, enfrenta um desafio, como dormir de bruços e respirar muito dióxido de carbono, inalar a fumaça de cigarro, pegar uma infecção respiratória ou ficar superaquecido, ele apresenta uma maior chance de ser vítima da morte súbita. Há indícios também de que essa síndrome esteja relacionada com a síndrome da apnéia do sono.

Veja uma análise mais detalhada das mais recentes teorias e pesquisas:

  • Um defeito do cérebro: Crescem as evidências que indicam que alguns bebês vítimas da SMSI apresentavam anomalia ou imaturidade do tronco cerebral, que controla a respiração e o despertar durante o sono. Normalmente, o bebê pode pressentir um problema, como por exemplo ar impuro ou excesso de dióxido de carbono, mas pode não ter esse mecanismo de proteção se tiver essa irregularidade cerebral;
  • Um defeito no sistema imunológico: As pesquisas mostraram que o sistema imunológico de alguns bebês com SMSI gerava mais glóbulos brancos e proteínas do que o normal. Algumas dessas proteínas podem interagir com o cérebro de modo a alterar a freqüência cardíaca e respiração durante o sono, ou colocar o bebê em sono profundo;
  • Distúrbio metabólico: Os bebês que nascem com certos distúrbios metabólicos podem ser mais vulneráveis à SMSI. Por exemplo, se eles não têm uma enzima específica (a acil-CoA desidrogenase de cadeia média), eles podem não processar os ácidos graxos de maneira adequada. Um possível acúmulo desses ácidos poderia deflagrar uma interrupção rápida e fatal da respiração e função cardíaca.

Segundo o National Institute of Child Health and Human Development, os bebês de raça negra são cerca de duas vezes e meia mais suscetíveis à SMSI do que os bebês da raça branca, e os bebês dos índios norte-americanos são cerca de três vezes mais suscetível que os bebês da raça branca. A incidência da SMSI é menor entre os bebês hispânicos e asiáticos.

Fatores que favorecem a SMSI:

  • dormir de bruços.;
  • dormir sobre colchões macios;
  • um irmão já morreu em razão da SMSI;
  • estiver muito agasalhado ou dormir em um ambiente superaquecido.;
  • for um bebê prematuro ou de baixo peso;

  • for exposto a fumaça de cigarro (fumante passivo);
  • a mãe fumou ou usou drogas durante a gravidez;
  • a mãe nunca fez o pré-natal;
  • a mãe for adolescente.

Estratégias para minimizar o risco para a síndrome da morte súbita.

  • Regime pré-natal: É importante que a mãe faça o acompanhamento pré-natal, compareça às consultas periódicas e tenha uma boa alimentação. Ela não deve usar drogas nem ingerir bebidas alcoólicas.
  • A cama: o colchão do berço deve ser firme para que o bebê não afunde. Cobertores muito fofos, mantas grossas ou cachecóis no bebê não devem ser usados, e qualquer brinquedo de pelúcia ou travesseiro deve ser retirado de perto dele.
  • Posição: o bebê deve dormir sempre de costas. Para que ele não saia da posição, pode-se envolvê-lo em um cobertor com as mãos para cima e perto da boca, para que possa se tocar.
  • Temperatura: O quarto do bebê não deve estar muito quente. A temperatura deve estar agradável e o bebê não deve estar muito agasalhado para dormir.
  • Consultas periódicas: o bebê teve ir à consultas médicas periódicas e as vacinas devem estar sempre em dia.
  • Ar puro: Nunca fumar perto ou no quarto do bebê.
  • Amamentação: Dar o leite materno se possível, assim a vida dele começará forte e saudável.
  • Hora de ficar de barriga para baixo (com supervisão): Incentivar o bebê a ficar de barriga para baixo quando ele estiver acordado, assim ele fortalecerá os músculos dos braços e ombros. Ele pode ser colocado no chão sobre um cobertor ou em um cercadinho com brinquedos que despertem seu interesse.

*A imagem ilustrativa deste post retirei do site http://www.olharvital.ufrj.br/2006/imagens/edicoes/042/faces.jpg através de pesquisa na intenet.
*As informações sobre a ‘Síndrome da Morte Súbita em Bebês’ retirei do site http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2003/g3/morte.html através de pesquisa na internet.

 

 
Impeça o bebê de trocar o dia pela noite
Medidas simples são fundamentais para um soninho mais tranqüilo

Nos primeiros meses, o bebê passa muito mais tempo dormindo do que acordado. Recém-nascido, o pequeno chega a dormir entre 15 e 21 horas, acordando só para mamar e tomar banho.

A quantidade de horas de sono vai diminuindo conforme ele cresce, mas por meses continua sendo bem superior ao tempo que os adultos precisam dormir. Aos seis meses o bebê deverá passar pelo menos 17 horas do dia dormindo. Quando completa um ano, o tempo de sono costuma ser, em média, 12 horas à noite, e 3 horas entre o fim da manhã e início da tarde.

Se essas horas de sono não forem cumpridas em sua maior parte durante a noite, não se assuste. Pode ser que seu filho, como muitos bebês, troque o dia pela noite. Para mudar esse hábito, você deve dar a ele a noção de dia e noite.

Comece por manter o bebê em ambientes com bastante claridade durante dia. Mantenha as janelas da casa abertas, leve-o para passear. Essa é a hora em que você deve despertá-lo com muita conversa e brincadeiras, sem se preocupar com o barulho em volta. 

Já à noite, faça o contrário: mantenha as luzes apagadas, exija silêncio em casa e só nesse momento coloque o bebê no berço para dormir. Antes, embale-o no colo, cantando baixinho para acalmá-lo. Pequenos cochilos durante o dia, porém, ainda são bastante importantes.

Além de tranqüilidade, o ambiente do sono também precisa ter segurança. No colchão do berço, use um lençol bem firme para evitar que o bebê cubra a cabecinha enquanto dorme e fique sem ar.

 

Deite-o de lado ou de barriga para cima, se necessário usando almofadas e travesseiros para manter a posição. Evite que ele durma deitado de bruços, pois essa posição é vinculada a muitos casos de morte súbita de bebês durante o sono.

 
 
*As imagens ilustrativas retirei do site http://www.mambaby.com/websystem301/site/media/1921_208x208.JPG e do site http://www.crendices.com.br/ntc/default.asp?Cod=144 através de pesquisa na intenet.
*As informações sobre o sono do bebê retirei do site http://msn.minhavida.com.br/MostraMateria20.vxlpub?CodMateria=1029 através de pesquisa na internet.

 

Massagem

Toque da borboleta

Para dar as boas vindas a um bebê, não há nada melhor do que acariciá-lo delicadamente, como no toque da borboleta, um jeito gostoso de você e seu filho se conhecerem.

O oriente descobriu há milênios que o toque é essencial para o desenvolvimento integral do ser humano. Pouco a pouco, nossa civilização vai descobrindo que carícias fazem bem ao corpo e à alma e que quanto mais cedo têm início, melhor. Foi pensado na importância da estimulação tátil desde os primeiros dias de vida, que a americana Eva Reich criou uma massagem para bebês, o Toque da Borboleta.

No Brasil, primeira divulgadora da técnica é a pedagoga Maria Aparecida Alves Giannotti, autora do livro Massagem para bebê – Toque da borboleta. Desde 1981, ela adotou a massagem que tem a vantagem sobre a shantalla de não exigir o uso de óleos e de poder ser feita desde os primeiros dias por ser muito suave.

Muitos benefícios

"A criança avança em termos de desenvolvimentos cognitivo, motor, de autopercepção e efetivo", explica a pedagoga. A primeira é quanto ao padrão de sono, que se torna mais estável.

O toque aumenta a resistência a doenças. Maria Aparecida conta que um pediatra americano dividiu os seus pequenos pacientes em dois grupos. Parte das mães foi orientada a tocar as costas do filho diariamente enquanto as demais não.

Resultado: as crianças que haviam sido tocadas apresentavam menor incidência de doenças infantis. A enfermeira Ruth Rice, que trabalha com prematuros nos EUA, e a própria Eva Reich constataram que os recém-nascidos estimulados através do toque da borboleta apresentavam melhor desenvolvimentos neurológico e melhores reflexos em relação aos que recebiam atendimento de rotina.

A criança desnutrida também sai ganhando – "Muitas vezes, a desnutrição é também de afeto e carinho. A partir do estabelecimento de vínculos afetivos, ela começa a comer. Conseqüentemente, desenvolve-se fisicamente e aceita melhor o carinho"- diz maria Aparecida.

Como é a massagem

No toque da borboleta, os movimentos, sempre suaves, começam na cabeça e vão descendo até os pés. São simétricos e feitos primeiro na frente e depois atrás. No final, o bebê é embalado durante um minuto. "O balanço é superimportante. Segundo o cientista americano Ashley Montegu, ele melhora a digestão. Nos berçários dos hospitais americanos há uma cadeira de balanço para a enfermeira, principalmente em berçários de alto risco", afirma a pedagoga.

Antes de começar, lave as mãos, enxugue-as e esfregue-as, isso concentra a energia. Cada movimento é feito com extrema delicadeza. Só há dois lugares em que se exerce uma certa pressão: na palma das mão e na sola dos pés, sempre em direção aos dedos. Segundo a medicina tradicional chinesa, na sola dos pés estão projetados todos os órgãos. Ao ser massageada, automaticamente os órgãos internos também o são. Para os menos crentes nas técnicas orientais, vale lembrar que mãos e pés contêm muitas terminações nervosas. Mais importante do que a técnica é o modo como é feita. Nada de passar a mão e pronto. Tem de ser uma relação afetuosa, com o adulto olhando atentamente o bebê. Caso tenha sido um parto difícil, às vezes, o bebê não gosta que se toque a sua cabeça. Aí, você pode começar a massagem pelas costas.

Olho no olho

No toque da borboleta, o olhar é tão fundamental quanto a carícia. "Já vi belas fotos de recém-nascidos olhando atentamente para o olhar da mãe. Há um estudo comparando bebês prematuros em que a mãe ficava um longo período olhando para a criança e bebês que não recebiam esse tipo de atenção. Os primeiros desnvolveram um QI bem maior do que os demais".

O lugar ideal

Escolha um ambiente calmo. Dê preferência ao local mais aquecido da casa ou, então, à hora mais quente do dia. Lembre-se que seu filho fica nuzinho durante toda a massagem. Coloque-o sobre um colchonete coberto com um lençol ou uma toalha, pois é comum ele fazer xixi devido ao relaxamento produzido pelo toque.

O melhor horário

Evite fazer a massagem logo depois de alimetar a criança, pois toda a sua energia está focalizada na digestão, ou quando ela estiver com muita fome. Antes ou depois do banho é um bom horário. Aproveite também o tempo em que a criança estiver na banheira para fazer alguns movimentos adicionais. O ideal é tocar a criança três vezes por dia.

Quando o bebê está maiorzinho, dificilmente a mãe conseguirá fazer a massagem mais do que uma vez, pois ele se mexe muito. Se a mamãe quiser aproveitar o momento para ficar conversando com o pequeno, a duração da massagem pode atingir até meia hora. Tudo depende da disponibilidade de ambos.

A massagem pode ser feita desde o nascimento, mesmo em prematuros. É importante, no entanto, respeitar os limites da criança. Se ela demonstrar que não quer ser massageada, não force. Apenas toque o campo energético do bebê (ao redor do corpo), dinamizando-o com movimentos circulares. Isso acalma a criança e possibilita que a massagem seja feita logo em seguida.

Palavra de mãe

Praticamente desde que nasceu, a Tainá foi acariciada por sua mãe, Patrice Olandim Placeres. Quando ela estava com 3 meses, Patrice começou a fazer shantalla. Pouco depois, descobriu o toque da borboleta e quando a pequena completou 5 meses, passou a alternar os dois tipos de massagem. Atualmente, aos 11 meses, Tainá recebe diariamente a visita de borboleta através das mãos da mamãe.

" Ela não chora, gosta de ter contato com as pessoas e de tocá-las. É também bastante independente. Foi ela mesma que, aos 10 meses, desmamou. Certo dia não quis mais o peito e pronto. Durante a gravidez, eu ouvia muita música clássica e conversava com minha filha para criar um momento de harmonia e tranquilidade", conta a mãe. Quando Tainá era mais novinha, Patrice chegou a massageá-la três vezes ao dia. Atualmente, com a garotinha ensaindo seus primeiros passos, uma vez, antes do banho, é suficiente.

Mas a mamãe aproveita também a hora do banho para acariciá-la mais um pouquinho. "É importante aprender a respeitar os seus limites. Tirá-la de uma brincadeira para massageá-la não é uma boa pedida, pois você está negando um prazer da criança e a massagem perde muito do seu sentido", alerta.

Este artigo foi cedido gentilmente pela
Revista Mãe
*As informações sobre a masagem’ Toque de borboleta’ retirei do site http://guiadobebe.uol.com.br/carinho/toque_da_borboleta.htm através de pesquisa na internet.

 

Citação

SHANTALA

 
 
SHANTALA
 
Conheça a massagem que, entre outros benefícios,
garante sono tranqüilo ao seu bebê.
 

A Shantala é uma massagem milenar indiana.  Ela foi primeiro ensinada em Kerala, no Sul da Índia, e desde então é uma tradição passada de mãe para filha.

Sua “descoberta” no ocidente aconteceu quando o médico francês Frédéric Leboyer, de passagem pela Índia, se deparou com a cena de uma mulher a massagear seu bebê. Seu nome era Shantala, ela era paralítica e estava numa associação de caridade em Pilkhana, uma favela de Calcutá.

O ambiente que Leboyer percorrera até então era completamente hostil, mas a cena da massagem fez com que a beleza e harmonia dos movimentos de Shantala transformasse tudo a sua volta.

Leboyer pediu para fotografá-la. Ela, admirada pelo interesse em uma prática tão simples e corriqueira, aceitou.

Durante dias ele acompanhou a massagem de Shantala em seu bebê, captando atentamente cada movimento. Após alguns dias de observação, finalmente foi fotografá-la. Leboyer fez o possível para que as fotografias exprimissem a profundidade e o amor envolvidos.

“O horror das ruas sórdidas que percorrera, dos pardieiros avistados, havia sumido por completo. Eu estava cego de tanta beleza e amor. Na verdade, o sol, numa explosão, fizera voar tudo em esplendor e iluminava a alegria por toda parte” LEBOYER, 1995

Em homenagem à essa mãe, Leboyer deu o nome da técnica de massagem em bebês de Shantala. Na índia essa prática não tem um nome específico, pois trata-se de uma atividade que faz parte dos afazeres diários das mães.

Graças à “descoberta” de Leboyer, e ao seu livro: SHANTALA, massagem para bebês: uma arte tradicional, a Shatala vem sendo cada vez mais utilizada em todo o mundo e cresce a cada dia o número de pesquisas científicas que objetivam comprovar seus benefícios.

Mas há um aspecto que transpõe as pesquisas científicas e suas comprovações: A relação Mãe-Filho/Pai-Filho. O Shantala proporciona um momento de intimidade e conforto, uma oportunidade de aprofundar este vínculo.

Os movimentos da Shantala

ü      Sente-se com as pernas esticadas para frente e deite o bebê sobre elas. Comece fazendo uma limpeza energética, esfregando uma mão na outra, para que as palmas fiquem aquecidas. Faça essa fricção com as mãos no alto da sua cabeça, para que a energia flua. Inspire e mentalize energia positiva para o seu bebê.

ü       Faça um triângulo com as mãos e leve até a altura do peito do bebê (sem tocá-lo com a distância de um palmo). Separe as mãos e vá contornando todo o corpinho da criança, sem tocá-la, e expire. A cada contorno terminado, chacoalhe as mãos (como se elas estivessem molhadas e você quisesse eliminar o excesso de água). Repita o procedimento por três vezes, mantendo a respiração.

ü       Passe o óleo em suas mãos e esfregue-as. Lembre-se de passar o óleo novamente, sempre que começar a massagear uma nova região (exceto o rosto do bebê).

ü      Com as mãos bem relaxadas e os dedos unidos, posicione-as no centro do peito do bebê. Deslize, horizontalmente, a mão esquerda até a axila de mesmo lado. Simultaneamente, faça o mesmo movimento à direita.

ü      Novamente, comece o movimento no centro do peito do bebê e, dessa vez, termine em cada um dos ombros dele.

ü       Começando o movimento pelo centro do peito da criança, suba uma mão de cada vez (formando um X), até o final do ombro. Deixe seus dedos chegarem embaixo da orelha dele. Sempre que a massagem for feita em movimentos alternados, inicie pelo lado esquerdo do bebê, que é o lado mais receptivo.

ü       Faça um círculo com as suas mãos, como se fosse um bracelete. Com uma delas, segure o pulso do bebê. Enquanto isso, a outra mão vem de encontro àquela que está segurando o pulso, partindo do ombro. Quando as mãos se encontrarem, alterne-as, dando continuidade o movimento funciona como se o braço do bebê fosse uma corda, que você puxa para escalar uma parede.

ü      Faça um movimento de rosca (uma torção suave) com as duas mãos, iniciando pelo ombro e descendo até o pulso do bebê.

ü      Apóie a mão do bebê, com a palma virada para cima, em uma das suas mãos. Use o seu polegar da outra para massagear a mão dele, partindo do pulso e chegando até a ponta dos dedinhos.

ü      Deslize sua mão espalmada e com os dedos unidos por toda a mãozinha do bebê.

ü      Aperte delicadamente os dedinhos do bebê, um a um, começando pelo polegar.

ü      Faça um movimento com as suas mãos em concha, da base das costelas até o começo dos genitais dele. Essa técnica é ótima para aliviar as dores da cólica. Se as dores forem muito fortes, intensifique o movimento.

ü      Segure as perninhas para o alto e, com o antebraço, continue massageando a região abdominal. Repita o mesmo movimento com as mãos.

ü      Faça um círculo com as suas mãos, como se fosse um bracelete. Com uma delas, segure o tornozelo do bebê. Enquanto isso, a outra mão vem de encontro àquela que está segurando o tornozelo, partindo da virilha. Quando as mãos se encontrarem, alterne-as, dando continuidade ao movimento.

ü      Apóie o pé do bebê em uma das suas mãos. Com a outra, deslize o polegar, massageando a sola do pezinho.

ü      Deslize sua mão espalmada e com os dedos unidos por todo o pé do bebê, tanto a sola como o peito.

ü      Aperte delicadamente os dedinhos do pé do bebê, um a um, começando pelo polegar e terminando no mínimo.

 

 

Saiba os cuidados que você deve tomar
para a prática da Shantala

Cuidados com o bebê

  • A Shantala é recomendada para bebês a partir de 1 mês de idade. Pode e deve ser praticada todos os dias. O tempo médio de duração é de 20 minutos.
  • O ideal é alimentar o bebê 40 minutos antes de fazer a massagem. Dessa forma, ele não estará com fome e tampouco de estômago cheio.
  • A massagem deve ser confortável e prazerosa para o bebê. Se ele apresentar alguma resistência, pare e tente novamente em outra ocasião. É comum o bebê reclamar nas primeiras tentativas.
  • Evite a massagem quando o bebê estiver resfriado ou com febre, pois ela ativa a circulação podendo elevar a temperatura ainda mais. Também evite no caso de diarréia, pois o efeito relaxante pode intensificar o estado.

  • Cuidados com a mãe

  • A atenção da mãe deve estar totalmente voltada para a criança. Uma boa opção é tomar um banho ou fazer uma seção de relaxamento antes da Shantala, para se desligar das preocupações e tensões do dia-a-dia.
  • A mãe ou a pessoa que for realizar a massagem deve retirar anéis, bijuterias e relógios para não machucar o bebê.
  • A mãe deve estar com as pernas desnudas, mas se tiver calor é bom colocar um lençol bem fininho em cima das pernas.
  • Os benefícios da Shantala são o resultado de uma sequência de movimentos. Portato, se for preciso interromper a sequência, retorne desde o começo.
  • Prepare o ambiente

  • Crie um ambiente relaxante e calmo para realizar a Shantala, longe de interrupções e interferências externas.
  • Coloque uma música ambiente bem leve e em volume baixo.

  • A iluminação também pode ajudar. As cores azul e verde são acalmantes. Para o bebê mais preguiçoso, o ambiente deve estar bem iluminado.
  • A massagem pode ser feita ao ar livre. Mas a criança não deve ficar exposta diretamente ao vento ou ao sol forte. Durante o inverno, faça em um ambiente fechado e aquecido.


  • *A citação ‘SHANTALA’, retirei do spaces http://alexandragraal.spaces.live.com através de pesquisa na internet.

    *As imagens ilustrativas retirei do blogspot http://naturalchoice.blogspot.com/2007/09/shantala-i.html e do blogger http://bp1.blogger.com/_ouFdVw2vCSo/RwQ6nlV9RII/AAAAAAAAACA/PNfAB0blgZ8/s1600-h/shantala.png através de pesquisa na internet.

    *As informações sobre ‘Os cuidados para a prática da Shantala’ retirei do site http://www.acessa.com/viver/arquivo/vida_saudavel/2003/12/26-shantala/historia.apl através de pesquisa na internet.

    *Informações adicionais vocês podem estar conseguindo no Livro de Fréderick Leboier intitulado de SHANTALA – UMA ARTE TRADICIONAL: MASAGEM PARA BEBÊS. Da editora Ground.

     

    O Sacramento do Batismo

    O Batismo é o nascimento. Como a criança que nasce depende dos pais para viver, também nós dependemos da vida que Deus nos oferece. No Batismo, a Igreja reunida celebra essa experiência de sermos dependentes, filhos de Deus. Pelo Batismo, participamos da vida de Cristo. Jesus Cristo é o grande sinal de que Deus cuida de nós.

    O santo Batismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta da vida no Espírito e a porta que abre o acesso aos demais sacramentos. Pelo Batismo somos libertados do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo, somos incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão: "Baptismus est sacramentum regenerationis per aquam in verbo – O Batismo é o sacramento da regeneração pela água na Palavra".

    Quando recebemos o Sacramento do Batismo, transformamo-nos de criaturas para Filhos Amados de Deus. Muitos pensam que os sacramentos em geral são obras eclesiásticas, ou seja, os sacramentos são "invenções" da Igreja. Isso não é verdade, os sacramentos são sem sombra de dúvidas criadas por Jesus Cristo, o próprio Deus Encarnado.

    O profeta João Batista, primo de Jesus, que veio ao mundo para preparar os caminhos para a vinda do Messias, foi quem batizava as pessoas para a vinda de Cristo (Mc 1, 2s). Ele sabia que o seu Batismo era temporário, pois logo depois dele viria o seu primo Jesus que batizaria no Espírito Santo, ou seja, o profeta batizava com água e Jesus batizava com o Espírito Santo. A Bíblia sugere o batismo de todos, o que inclui as crianças.

    Atos 2, 38-39: "Disse-lhes Pedro: ‘Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo. A promessa diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos que estão longe – a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar’." E também outras passagens. (ver Atos 16, 15; Atos 16, 33; Atos 18, 8; 1Coríntios 1, 16)

     

    Quando o batismo é válido?

    O batismo é ordinariamente válido quando o ministro (bispo, presbítero, diácono) – ou, em caso de necessidade qualquer pessoa (batizada) – derrama água sobre batizando, enquanto diz: "N…, eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". Isso supõe a fé em Jesus Cristo, pois sem a fé o batismo não passa de uma encenação.

    Mas não só o batismo na Igreja Católica é válido. O batismo de crianças ou de adultos realizados em algumas outras também o é. Batizam validamente: as Igrejas Orientais; a Igreja Vetero-Católica; a Igreja Episcopal (Anglicana) do Brasil; a Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB); a Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil (IECLB); e a Igreja Metodista.

    O batismo em outras Igrejas é válido se realizado com águas e na mesma fé, utilizando a fórmula trinitária. Por razões teológicas, ou pelo sentido que dão ao sacramento, a Igreja Católica tem reservas quanto à validade do batismo realizado em algumas Igrejas e considera inválido o batismo de certas expressões religiosas.

    Jesus disse aos discípulos: "Vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês" (Mt 28, 19-20). O Cristo Ressuscitado envia sua Igreja ao mundo, pois a salvação é oferecida a todos.

    Para ser salvo, é preciso Ter fé em Jesus e segui-lo, mas ninguém segue Jesus sozinho. Pelo batismo passamos a fazer parte da comunidade dos seguidores de Jesus, participantes da vida de Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo.

    O batismo é um Dom de Deus para nós. Dom que nos torna filhos amados, e não apenas simples criaturas. Ele nos mostra que fomos feitos para a comunhão com aquele que é o Senhor de tudo e com o nossos irmãos, incluindo aquelas que acreditam em Jesus Cristo, mas não são católicos como nós.

    O Batismo é o sacramento da comunhão de todos no Cristo. É isso que nos diz São Paulo: "Pois todos vocês, que foram batizados em Cristo, se revestiram de Cristo. Não há mais diferenças entre judeu e grego, entre escravo e homem livre, entre homem e mulher, pois todos vocês são um só em Jesus Cristo" (Gl 3, 27-28)

     

    Para que existe o Batismo?

    Adão e Eva pecaram gravemente, desobedecendo a Deus, querendo ser iguais a Deus. Foram, por isso, expulsos do Paraíso. Passaram a sofrer e a morrer. Deus castigou-os e transmitiu a todos os filhos de Adão, ou seja, a todos os homens, o pecado original. Mas Deus prometeu a Adão e Eva que enviaria seu próprio Filho, segunda Pessoa da Santíssima Trindade, que seria igualmente homem, para morrer na Cruz e pagar assim o pecado de Adão e Eva e todos os outros pecados.

    Mas não basta que Jesus tenha morrido na Cruz. É preciso ainda que essa morte de Jesus seja aplicada sobre as almas para que elas reencontrem a amizade de Deus, ou seja, se tornem filhos de Deus e tenham apagado o pecado original. Foi então para aplicar seu Sangue derramado na Cruz sobre nossas almas que Jesus instituiu o Sacramento do Batismo.

     

    Quando foi que Jesus instituiu o Batismo?

    Jesus instituiu o Batismo logo no início da sua pregação, quando entrou no rio Jordão para ser batizado por São João Batista. O Batismo de João não era um Sacramento. Só quando Jesus santifica as águas do Jordão com sua presença e que a voz do Pai se faz ouvir: "Este é meu Filho bem amado, em quem pus minhas complacências", e que o Espírito Santo aparece sob a forma de uma pomba (foi então uma visão da Santíssima Trindade), é que fica instituído o Batismo.

    Essa instituição será confirmada por Jesus quando Ele diz a seus Apóstolos: "Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo." Leia na Bíblia, no Evangelho de São Mateus, o Capítulo 3, Versículo 13.

     

    Matéria e Forma

    Jesus instituiu, então, o Batismo e determinou que seria usada a água como matéria desse Sacramento. Foi também Jesus quem determinou a forma: "Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém." O rito da Batismo consiste assim em derramar água na cabeça da pessoa que vai ser batizada, ao mesmo tempo em que se diz a forma. Mas só isso não basta. É preciso ainda que o ministro tenha a intenção de fazer o que faz a Igreja Católica no Sacramento do Batismo.

    A Santa Igreja acrescentou também diversas orações preparatórias que completam a cerimônia. Quem já assistiu a um Batismo sabe que o Padre usa o sal bento, o óleo dos catecúmenos, o Santo Crisma, entrega a vela acesa aos padrinhos, veste a roupa branca no batizado e, principalmente, reza as orações contra o demônio, para que o pai da mentira nem se aproxime do batizado. Esse é o batismo Católico, o único instituído por Jesus, o único capaz de nos tornar filhos de Deus.

     

    O Ministro do Batismo

    Normalmente, o ministro do Batismo é um Padre. É ele quem recebeu de Deus o poder de trazer a Fé ao coração da pessoa batizada, tornando-a filha de Deus. Mas pode acontecer que seja preciso batizar às pressas alguém. Se não houver um Padre por perto, qualquer pessoa pode batizar, desde que queira fazer o que a Igreja Católica faz no Batismo, que use água e diga as palavras da forma do Batismo.

    Além da pessoa que está sendo batizada, do ministro que batiza, há também, na cerimônia do Batismo, os padrinhos, que seguram a criança. Normalmente escolhe-se para padrinhos um homem e uma mulher. Eles devem ser bons católicos, pois a função dos padrinhos é dar o exemplo, ajudar aos afilhados a aprender o Catecismo, a rezar, a conhecer e amar a Deus. São os padrinhos que respondem no nosso lugar as perguntas que o ministro faz durante a cerimônia.

     

    Os efeitos do Batismo

    O Batismo nos dá, pela primeira vez, a graça santificante, que é a amizade e a presença de Deus no nosso coração. Junto com a graça recebemos o dom da Fé, da Esperança e da Caridade, assim como todas as demais virtudes, que devemos procurar proteger no nosso coração. Apaga o pecado original. Apaga os pecados atuais e todas as penas ligadas aos pecados. Imprime na nossa alma o caráter de cristão, fazendo de nós, filhos de Deus, membros da Santa Igreja Católica e herdeiros do Paraíso. Nos torna capazes de receber os outros Sacramentos.

    Por isso tudo, vemos que o Batismo é absolutamente necessário para a salvação. Só entra no Céu quem for batizado. Mas para as crianças que morrem ser terem sido batizadas e não têm culpa, a Igreja as confia à misericórdia de Deus e na sua promessa de que queria que todos se salvassem (1Tim 2, 4) principalmente quando chama para si as crianças, que são praticamente os únicos seres puros de coração (Mc 10, 14). Isso é chamado Limbo. (ver CIC 1261).

    Batismo

    Nós nascemos fisicamente em nossa família.  No batismo nascemos para a comunidade Cristã, a grande família, que é a Igreja.  O Batismo é a celebração da nossa união em Cristo.  No batismo recebemos todos os dons e virtudes necessárias para caminharmos na fé, ou seja, recebemos os dons que nos habilitam a viver em união com DEUS neste mundo.  Pelo Batismo nos é concedido:

    – Certeza de que DEUS nos ama e nos oferece em JESUS Cristo, e somente Nele, o Caminho, a Verdade e a Vida.

    Esperança – Consciência de que nossa vida não acaba neste mundo; de que ela é eterna; viemos de DEUS e para Ele voltaremos.

    Caridade – É o amor de DEUS em nós, que nos faz amá-lo sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

    O Batismo é o primeiro sacramento que recebemos e nos faz realmente filhos de DEUS, nos faz pertencer à Igreja, Povo de DEUS.  Essa é uma graça muito grande concedida por DEUS a nós, por meio de JESUS.  Nele, nós assumimos a mesma missão de JESUS: o compromisso com o Reino de DEUS.  Pelo batismo somos impulsionados a dizer: “Eu creio, nós cremos”.  É o sacramento por excelência vocacional.

    Com o batismo começa uma vida nova.  A pessoa deixa de pertencer a si mesma, aos pais naturais e ao mundo, para pertencer a DEUS e à família dos filhos de DEUS.

    Frutos do Batismo
    a) Batismo é a porta de entrada para a comunidade e  meio necessário à salvação, pelo menos em desejo.  É o sacramento da vida nova porque nos faz nascer para DEUS. Este sacramento nos liberta do pecado original, nos torna filhos de DEUS, irmãos de JESUS Cristo, morada do Espírito Santo e membros do Corpo Místico de Cristo que é a Igreja.  O batismo abre a porta para recebermos os outros sacramentos. É o primeiro sacramento que recebemos.

    b) Batizar é mergulhar com os pecados na Graça de DEUS e retornar sem eles.  Conseqüências deste mergulho: perdão dos pecados, nova criatura, união com DEUS e a Igreja, filhos de DEUS, herdeiros do céu e certeza da ressurreição.

    c) Batismo é morte e ressurreição. Morte para o pecado, renascimento para a vida eterna. “Em verdade, em verdade, eu te digo: quem não nascer da água e do Espírito não entrará no reino de DEUS” (Jo 3,5).  O Batismo imprime caráter, isto é, ele nos sela, nos marca para todo sempre, por isso, que só se batiza uma única vez na vida. O Batismo é irrevogável. Você pertence JESUS Cristo para sempre. Pelo batismo somos enxertados em JESUS  – CIC 1227 (comentar aqui a renovação das promessas bastimais)

    Compromissos de pais e padrinhos:

    a) Cultivar  no filho ou afilhado a fé no Senhor JESUS, pai e mãe em primeiro lugar,  padrinho e madrinha como auxiliares ou mesmo como substitutos. Estes cuidados são essenciais para que a graça batismal possa desenvolver-se:

    Pela oração – um relacionamento vivo e pessoal com DEUS.

    Pela Palavra de DEUS – leitura diária

    Pelos demais sacramentos – participação o máximo possível dos sacramentos

    b) Pelo exemplo, ser testemunha de uma vida cristã para o batizando.  Respeitar os laços especiais entre pais e padrinhos, compadres e comadres com relação ao batizado.

    c) Prover materialmente as necessidades do batizado.

    Quem pode ser padrinhos?

    1. Os maiores de 16 anos, para admitir idade inferior, somente o próprio pároco ou ministro poderão autorizar.
    2. Não tenha sido atingido por nenhuma pena canônica legitimamente irrovogada ou declarada; por exemplo os que vivem maritalmente não podem ser padrinhos.  Devem ser casados na Igreja.
    3. Não pode ser o pai ou a mãe.
    4. Haja pelo menos um padrinho e uma madrinha. Padrinho e madrinha quer dizer testemunhas para sempre.
    5. Ser iniciados na vida cristã, isto é, ser batizado, crismado e feito a 1ª Comunhão.

    Símbolos do Batismo

    1. O nome – Isto vem nos lembrar que DEUS nos conhece pelo nome. (ver detalhes no KERIGMA)
    2. Sinal da Cruz – O Padre traça no peito e na testa para significar que o batizando, pelo batismo, participa da morte libertadora de JESUS Cristo.  É a identidade do Cristão. Lembra a graça da redenção que Cristo nos proporcionou na Cruz.
    3. A água – Purificação e vida nova.  A água batismal nos lava do pecado original e nos torna filhos de DEUS e membros da Igreja.  O Celebrante derrama água na cabeça do batizando pronunciando as palavras: “Eu te batizo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.  O mais importante no Batismo é a graça de DEUS.  A água é sinal de graça (sentido pleno), isto é, purificação total.
    4. A luz da vela – É a concretização visual daquilo que Cristo é para o mundo. “Eu sou a luz do mundo” (Jo8, 12).  Aquele que ilumina, que revela o homem ao próprio homem.  Aquele que ensina ao homem o que ele é.  Nos recorda também que JESUS está vivo, JESUS ressuscitou.  A vela acesa simboliza a presença do Espírito na vida do batizando, simboliza também a fé em JESUS ressuscitado.  Ele vai iluminar o seu caminho na fé, vai dar-lhe força e coragem para seguí-lo até mesmo no sofrimento.
    5. O óleo (força) – Lembra para o batizado, que a sua vida vai ser de luta para viver a fidelidade ao compromisso da fé.  Somos ungidos com óleo, para lembrar que recebemos a força de DEUS para seguir a nossa vocação. Mas qual é a nossa vocação? É a de evangelizar.
    6. A veste branca – o que simboliza o branco? A veste branca expressa a pureza, a VIDA NOVA que recebemos no Batismo e que agora vamos viver.  É também sinal do Espírito Santo que nos purifica, perdoa e nos santifica.

    No batismo recebemos a missão de sermos missionários, isto é, pregar a boa nova a todos que encontrarmos em nossos caminhos. A unção com o óleo nos lembra também que pelo batismo, tornamos participantes do poder messiânico (missão) de Cristo: Sacerdotal, Profético e Real.

    Sacerdotal -todo batizado é sacerdote, isto é, deverá doar-se a favor dos irmãos. 

    Profético – isto é,  deverá anunciar com coragem o Evangelho e denunciar todo tipo de erro.

    Real – isto é, o batizado faz parte da realeza de DEUS.
    Os protestantes criticam o nosso batismo, pois Cristo foi batizado já adulto.  Como entender isso?

    Quanto à questão do batismo de JESUS, é necessário verificar que o batismo de João não era o mesmo que nós recebemos.  O batismo de João era somente um batismo de penitência, não era uma realidade definitiva Mt3,11: “Eu vos batizo…”

    Para explicar o batismo ainda pequenos podemos comparar com a circuncisão – “Nele também fostes circuncidados…”.Repetidas vezes o NT nos apresenta famílias inteiras sendo batizadas, sempre existem crianças em uma casa At,33b; At,24-48; At,15.

    E ainda, podemos nos reportar à "Nova e Eterna Aliança", o batismo substitui a circuncisão da "Antiga Aliança", como rito de entrada para o povo escolhido de Deus. Ora, se o próprio Deus ordenou a Abraão circuncidar os meninos já no 8º dia depois do nascimento, sem exigir deles uma fé adulta e livre escolha, então não seria lógico recusar o batismo às crianças dos pais cristãos, por causa de tais exigências.

    Também podemos comparar com os diversos cuidados que temos tais como: colégio, médico, roupas, etc.  por que queremos dar?  Por que são coisas boas. Quem espera o filho crescer para que ele possa escolher o nome, o que ele quer fazer, etc…

    E o que é melhor na nossa vida? Não é a fé. Pois bem, é no batismo que nos é dado a fé. É claro  que só pode ser batizado aquele que crê, mas nos casos das crianças são batizadas na fé dos pais e dos padrinhos (é claro que muita gente batiza por tradição. Cuidado com os crentes que poderão te pegar)!!!

    Sacramento do Batismo

    • realizado em nome do Pai, Filho e Espírito Santo (É o próprio DEUS que realiza).
    • completo, perfeito, eficaz, definitivo, indelével e só recebe  uma vez.
    • a pessoa possui o Espírito Santo, ela  conduz o Espírito Santo, isto é, ela é templo ou morada do Espírito santo.
    • infusão do Espírito Santo (de fora pra dentro, há entrega do Espírito Santo ao cristão)
    • O Sacramento do batismo nos faz discípulos. O sacramento do batismo nos faz discípulos.

    Batismo no Espírito Santo

    • realização conjunta de DEUS e o homem, isto é, com a decisão do homem.
    • incompleto, imperfeito, não é definitivo e pode e deve acontecer varias vezes.
    • a pessoa é possuída pelo Espírito Santo, Ela é conduzida pelo Espírito Santo e o Espírito Santo está fora dela.  Ele esta em volta dela.
    • Efusão (de dentro para fora) A pessoa se entrega, ela é possuída e conduzida pelo Espírito Santo.
    • O batismo no Espírito Santo nos faz apóstolos. Ex: Os Apóstolos At2,1-16; Ez36,26.

    *O plano de fundo ilustrativo deste post, retirei do spaces abaixo através de pesquisa na internet.

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    *As imagens ilustrativas do ‘Batismo’, retirei dos sites http://www.catequisar.com.br/imagem/batismo02.jpg e http://www.santissimatrindade.org.br/v2/pastorais/batismo/Batismo.gif através de pesquisa na internet.

    *As informações sobre o ‘Sacramento do Batismo’, retirei do site http://www.auxiliadora.org.br/sacramentos/batismo.htm através de pesquisa na internet.

    *As informações sobre os ‘Simbolos do Batismo’, retirei do site http://www.catequisar.com.br/txt/ad/apostila/16/11.htm através de pesquisa na internet.

    SER MÃE

    A missão de ser mãe quase sempre começa com alguns meses de muito enjôo, seguido por anseios incontroláveis por comidas estranhas, aumento de peso, dores na coluna, o aprimoramento da arte de arrumar travesseiros preenchendo, espaços entre o volume da barriga e o resto da cama.

    Ser mãe é não esquecer a emoção do primeiro movimento do bebezinho dentro da barriga; o instante maravilhoso em que ele se materializou ante os seus olhos, a boquinha sugando o leite, com vontade, e o primeiro sorriso de reconhecimento.

    Ser mãe é ficar noites sem dormir, é sofrer com as cólicas do bebê e se angustiar com os choros inexplicáveis: será dor de ouvido, fralda molhada, fome, desejo de colo?

    É a inquietação com os resfriados, pânico com a ameaça de pneumonia, coração partido com a tristeza causada pela morte do bichinho de estimação do pequerrucho.

    Ser mãe é ajudar o filho a largar a chupeta e a mamadeira. É leva-lo para a escola e segurar suas mãos na hora da vacina.

    Ser mãe é se deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas, é observar suas descobertas. Sentir sua mãozinha procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando debaixo dos cobertores.

    É assistir aos avanços, sorrir com as vitórias e ampara-los nas pequenas derrotas. É ouvir as confidências.

    Ser mãe é ler sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: “e se tivesse sido meu filho?”

    E quando vir fotos de crianças famintas, se perguntar se pode haver dor maior do que ver um filho morrer de fome.

    Ser mãe é descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao vê-lo passar talco, cuidadosamente, no bebê ou ao observa-lo sentado no chão, brincando com o filho. É se apaixonar de novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas.

    É sentir-se invadir de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos, conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as letras numa frase.

    Ser mãe é se inundar de alegria ao ouvir uma gargalha gostosa, ao ver o filho acertando a bola no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim mais alto.

    Ser mãe é descobrir que, por mais sofisticada que se possa ser, por mais elegante, um grito aflito de “mamãe” a faz derrubar o suflê ou o cristal mais fino, sem a menor hesitação.

    Ser mãe é descobrir que sua vida tem menos valor depois que chega o bebê. Que se deseja sacrificar a vida para poupar a do filho, mas ao mesmo tempo deseja viver mais – não para realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar os dela.

    É ouvir o filho falar da primeira namorada, da primeira decepção e quase morrer de apreensão na primeira vez que ele se aventurar ao volante de um carro.

    É ficar acordada de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os passos do jovem, ecoando portas adentro do lar.

    Finalmente, é se inundar de gratidão por tudo que se recebe e se aprende com o filho, pelo crescimento que ele proporciona, pela alegria profunda que ele dá.

    Ser mãe é aguardar o momento de ser avó, para renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente de doçura e entendimento.

    É estreitar nos braços o filho do filho e descobrir no rostinho minúsculo, os traços maravilhosos do bem mais precioso que lhe foi confiado ao coração: um espírito imortal vestido nas carnes de seu filho.

    ***

    A maternidade é uma dádiva.

    Ajudar um pequenino a desenvolver-se e a descobrir-se, tornando-se um adulto digno, é responsabilidade que Deus confere ao coração da mulher que se transforma em mãe.

    E toda mulher que se permite ser mãe, da sua ou da carne alheia, descobre que o filho que depende do seu amor e da segurança que ela transmite, é o melhor presente que Deus lhe deu

    ALGUMAS SENSAÇÕES VIVIDAS E ALGUMAS QUE AINDA ESTÃO POR VIR… INDEPEDENTE DE QUALQUER COISA… JÁ SOU MÃE…


    *A imagem ilustrativa retirei do spaces abaixo através de pesquisa na internet.

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    *A mensagem ‘SER MÃE’ retirei do meu perfil no orkut.

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